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Histórico
O Brasil é um parceiro importante no comércio de óleo essencial. É o quarto maior produtor mundial e o primeiro em óleos essenciais de citros. Depois da Segunda Guerra Mundial e até a década de 1980, o Brasil foi o maior produtor de óleo de sassafrás [Ocotea pretiosa (Nees) Mez] e óleo de hortelã (Mentha arvensis L.), sem mencionar o famoso óleo essencial de pau-
Para fortalecer o setor, a Associação Brasileira de Pesquisas sobre Plantas Aromáticas e Óleos Essenciais (APPA), criada no início da década de 1960, e presidida pelo pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Alcides D’Andréa Pinto, estabeleceu e financiou um programa de pesquisa, promovendo viagens de campo à Amazônia, compra de equipamentos para laboratórios, como também publicações científicas e documentação normativa sobre a qualidade e análise dos óleos essenciais brasileiros. Em 1971, a APPA organizou o V Congresso Internacional de Óleos Essenciais, ocorrido em São Paulo.
Em 1985, uma das últimas ações da APPA, atualmente extinta, foi a organização do I Simpósio Brasileiro de Óleos Essenciais (SBOE) que aconteceu no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo. O evento teve por objetivo avaliar o desenvolvimento da pesquisa no campo e propor metas para os anos vindouros.
Após um lapso de 18 anos, e considerando a importância econômica dos óleos essenciais para o país, o simpósio foi trazido de volta pela Dra. Marcia Ortiz Marques, do IAC, em 2003. O II SBOE contou com a presença de 300 participantes, sendo 126 de indústrias e 174 de institutos de pesquisa e universidades. Na ocasião, decidiu-
O III SBOE foi novamente organizado pelo IAC em Campinas, em 2005, com 330 participantes. Naquela época, um programa variado abordou diferentes aspectos ligados ao campo do óleo essencial, incluindo palestras do Dr. Roman Kaiser (Givaudan, Suíça) e do Prof Luigi Mondello (Messina University, Itália).
Para aumentar e fortalecer a participação de pesquisadores de todas as regiões brasileiras, o simpósio se tornou itinerante. Nesse contexto, organizado pelo Prof. Afrânio A. Craveiro, o IV SBOE foi realizado em Fortaleza, em 2007, com 280 participantes, sendo quase um quarto do setor industrial.
Em 2009, o V SBOE aconteceu no Rio de Janeiro, contando com 300 participantes, onde mais da metade foi composta por estudantes. O simpósio voltou a ser realizado em Campinas no ano de 2011, em sua sexta edição (VI SBOE), com a presença de 300 participantes.
Santarém, no Estado do Pará, acolheu o VII SBOE em 2013, com um programa dedicado à rica biodiversidade das plantas amazônicas. Com 343 participantes, este foi o evento com o maior número de inscritos até a ocasião.
Em 2015, o VIII SBOE, em evento conjunto ao Simpósio Internacional de Óleos Essenciais (ISEO), o mais tradicional evento científico na área, que ocorre na Europa a cada ano desde 1969, desencadeou numa excelente oportunidade de Intercâmbio entre pesquisadores de ambos os continentes. Simpósio Latino Americano de Óleos Essenciais. Paralelamente, foi realizado o I Simpósio Panamericano de Óleos Essenciais. O Jardim Botânico do Rio de Janeiro hospedou o evento e acrescentou a atmosfera perfeita para o sucesso da edição, que aconteceu sob a coordenação do Dr. Humberto Bizzo da Embrapa. O simpósio contou com a presença de 346 participantes, e gerou uma publicação rica em trabalhos nacionais e internacionais.
A última edição aconteceu em Caxias do Sul, em 2017, berço da colonização italiana, localizada na Serra Gaúcha, onde a tradição de uso de ervas aromáticas é muito enraizada. O evento foi realizado pela Universidade de Caxias do Sul, que atua em pesquisa com óleos essenciais desde 1996 e contou com a presença de 300 participantes.
Em 2019, o SBOE será realizado pela primeira vez na região centro-